domingo, agosto 28, 2005

Nova lista: minha opinião – parte 1

Para não ficar um testamento muito grande, dividi em duas partes. Está grande na mesma, mas torna-se mais fácil de ler.
Ora bem, todos têm direito a pelo menos uma opinião sobre tudo e mais alguma coisa, pois em relação a esta nova lista que já circula na Net, também tenho a minha, partilhada ou não por mais pessoas.

Até agora, e desde que se começou a jogar Yugioh em torneios sancionados, com um sistema de ranking, a competição aumentou e muito. Uma coisa era jogar na Arena Porto apenas com boosters como prémio, outra é poder-se jogar em várias lojas espalhadas pelo país e além dos boosters, termos um sistema mundial/europeu/nacional de ranking para podermos saber onde estámos, e, como se demonstrou neste ano, poder-se competir em Espanha e participar no Torneio Mundial no Japão.

O aumento da competividade levou a mais exigência dos jogadores, ao que a UDE tentou corresponder. As regras ficaram à vista de todos (no site da UDE), apareceram Políticas de Torneios, Certificações para Árbitros e Organizadores de Torneios (T.O.) assim como praticamente explodiram sites e vários recursos para jogadores e fans do jogo, espalhados pela Net. A UDE aumentou também os prémios de torneios, assim como várias lojas. Apareceram os Shonen Jump Championships. Andam a sair expansões a um ritmo alucinante, mais viradas para o mercado japonês e americano, mais consumista, mas que tentámos sempre acompanhar.

Tudo isto levou os jogadores a quererem ganhar, já que a concorrência era muita e os prémios muito bons. Basta lembrar uma carta, Cyber-Stein, distribuída aos vencedores dos torneios Shonen Jump, que quando apareciam à venda na Net, atingiam quantias espantosas.

A UDE, e a KONAMI principalmente, viram-se obrigadas a criar uma lista de cartas banidas/restritas em torneios já que muitas cartas que foram lançadas ou eram muito fortes só por si ou em conjunto com outras, asseguravam uma vitória certa e fácil. Toda a gente queria ter no baralho cartas que em outros torneios davam a vitória a vários jogadores, conforme se podia ver pelos reports de torneios e pela lista do baralho, em vários sites. Pena que com isto, ficávamos estagnados. Se não usássemos Raigeki, Mirror Force, Chaos Dragon no nosso baralho, era quase impossível ganharmos. A não ser que jogássemos com jogadores que tinham começado à pouco, e não tinham estas cartas.

As últimas listas que saíram, vieram mudar e muito os baralhos que se usavam. Ou seja, não podes usar Raigeki nem Dark Hole, os teus monstros e os do oponente vão ficar mais tempo em campo. Logo, vais ter de colocar no teu baralho cartas que te permitam ser apenas tu com monstros, ou que te façam ganhar sem precisares de atacar (Last Turn, Destiny Board, Discard Deck, LP Burn…).

3 Comments:

Blogger Usual Suspect said...

A publicidade não larga o teu artigo Sérgio :)
Bom "resumé" sobre o porquê das bans.
Neste momento,pelo que tenho lido e ouvido, acho que existe muito ppl com vontade de tentar novos decks, e face à sensação que se tem de que as traps levaram um sério golpe, muito se fala de horus e de silent swordsman e deck à volta deles.
Outros vaticinam ainda o regresso do beatdowm (duvido), do swarm/control, enfim, acho que toda a gente tem alguma opinião sobre o assunto.
Agora, só era pena, como também já tenho lido, que as pessoas mantenham os seus decks e se limitem a tentar arranjar um substituto para as cartas que vieram a ser banidas.
Nesse momento perde-se todo o sentido das bans e restrições.

2:43 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

O grande problema da maior parte dos decks originais, é que não são conpetitivos o suficiente para se justificar jogar com eles.

Na minha opinião, jogar com um deck não competitivo não tem piada, pois o grande número de derrotas pesa também.

Por exemplo, no torneio de Braga, joguei de Exodia, e no fim, já estava farto de perder.

12:47 da tarde  
Blogger Snirp said...

Eu acho que vamos continuar a ver thousand eyes, metamorphosis e tsukuyomi por ai.

Se pensarmos bem, mesmo sem sinister serpent e com os scapegoats reduzidos a um, temos ainda magicians of faith para meter o restrict em campo. O combo de magician of faith + tsukuyomi com pot of greed vai continuar e portanto espero ver a tsuku em muitos decks. O proprio metamorphosis + thousand eyes, embora mais enfraquecido, nao duvido que ainda va haver pessoal a levar metamorphosis para ocasionalmente enfiar um restrict em campo, mesmo reduzidos a 1 de cada, ainda sao uteis.

Porém o ponto forte na minha opiniao é mesmo a baniçao da graceful charity e do delinquent duo e claro do envoy. Estas cartas é que, enfim, decidiam jogos de uma maneira absurda.

12:47 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home