Nacional - Coimbra 2006 - Síntese e resultados

E pronto, acabou o Nacional de 2006.

Antes de mais, como todo o grande torneio que se preze, tem de se dizer o nome do vencedor:

Filipe Araújo de Campo Maior, é o nosso novo Campeão Nacional [1ª fotografia].

Quando se virou para o David Tenreiro com um Heavy Storm na mão e proferiu as proféticas palavras “desculpa lá, mas sou campeão nacional!!!” tinha acabado uma maratona de 9 jogos, num percurso de grande classe.

Mas há muito mais para contar.

Primeiro, como já era esperado, dos 59 jogadores apurados apareceram apenas 46.
O torneio “quase” começava a horas, se o nosso árbitro principal, o Sérgio, não se tivesse perdido.
Fizeram-se duas rondas de manhã e o restante teve de ser à tarde, mas tudo correu dentro de uma grande normalidade, sem nenhuns problemas, sendo de salientar que toda a gente se portou à altura, tendo em conta a importância do evento.
O local era apropriado, com bastante espaço para todos, como podem ver [fotografia 3 e 4], ar condicionado – fundamental e estava muito perto do Centro Comercial Dolve Vita, o que foi deveras importante na hora do almoço.
A boa disposição foi a tónica de todo o torneio, com muitos jogadores que apenas se conheciam da net, a verem-se pela primeira vez.

Havia no entanto pessoal com grandes "estoiras" pois tinha-se levantado muito cedo.
Trocas e vendas foi o principal passatempo no intervalo entre as rodadas, com muita carta a trocar de dono.
Outro “must” do torneio, foi o mini-stand da Diver, onde o Paulo Amaral perdeu a cabeça e colocou os boosters a €2.5 e os decks a €7.5. Escusado dizer que toda a gente torrou dinheiro à grande, sendo que, como não poderia deixar de ser, os boosters de Cybernetic Revolution desaparecem por altura do 1º round.

Sobre os jogos propriamente ditos, tem de se ser frontal e dizer que ouve pouca imaginação e toda a gente trouxe de casa a sua própria versão de Chaos, fosse Return, Tomato ou afins, era o deck dominante com muito poucas excepções.
Por isso os jogos foram um sem número de mirror matches, em que ganhava o que tinha mais sorte ou jogava melhor.
Viu-se que há gente que leva isto muito a sério, e durante os jogos havia muita concentração e stress, que foi aumentado para o final das rondas.

A última, então, a 6ª foi tremenda, pois havia imensa gente com 4-1 e 3-2 que esperava ainda puder entrar no Top8, o que causou muitos nervos.
Uma palavra para dizer que o nível competitivo do torneio foi muito grande, talvez maior do que muita gente esperava e foram vários os bons jogadores que por um motivo ou outro não conseguiram sequer um lugar no Top8.

No final, só entraram estes [fotografia 2]:
1ºLuís Leite – 5v – 1d (Porto)
2º João Rocha [Benoit] – igual (Porto)
3º Bartolo Romeu [Zaloog] – igual (Barcelos)
4º Paulo Ribeiro [Yugi Player] – igual (Porto)
5º José Lopes – [Snirp] – igual (Porto)
6º Filipe Araújo – igual (Campo Maior)
7º Bruno Miranda – 4v – d2 (Barcelos)
8º David Tenreiro [Korin] – igual (Leiria)

As rondas, que eu com tempo desenvolverei, foram do seguinte modo:
Luís Leite vs David Tenreiro – 1-2
Paulo Ribeiro vs José Lopes – 2-1
João Rocha vs Bruno Miranda – 2-1
Bartolo Romeu vs Filipe Araújo – 0-2

MEIAS FINAIS
David Tenreiro vs Paulo Ribeiro – 2-0
João Rocha vs Filipe Araújo – 0-2

FINAL
David Tenreiro vs Filipe Araújo – 1-2

P.S. ao longo dos próximos dias irei colocar todo o material que possuo, espero a vossa compreensão para o tempo que demorar.