quinta-feira, setembro 22, 2005

E agora?

Bem, temos a lista nova porque tanto tempo esperámos.
A questão que se coloca agora é, que fazemos a seguir?
Basta ler os comentários no post abaixo para perceber uma coisa. Nunca nenhuma lista poderia agradar a toda a gente e ainda bem, digo eu, significa que cada um sabe pensar pela própria cabecinha.
Mas mesmo aqueles que ficaram muito desapontados, há uma coisa a dizer, apesar da rudeza, digam o que disserem a lista veio para ficar e por isso mais vale, com menos ou mais entusiasmo preparar a mudança.
E que mudança...
Tendo em conta as alterações uma coisa é evidente, a lista vai mesmo provocar enormes modificações no modo de jogar, nada será igual a antes por isso desistam do meto esta em substituição daquela e está tudo bem...
Desde logo porque as "drawing machines" - POT e Graceful - foram-se e toda a gente conhecia o seu poder e o quanto podiam alterar um jogo na altura certa.
Se repararem, a famosa trinity, gods hand ou "santíssima trindade" foi banida e logo à partida posso dizer que num aspecto isso agrada-me.
Lembram-se das discussões nos torneios de quem é que tinha mais ou menos sorte na mão inicial por essas cartas saírem? Bem, acabou-se a desculpa da sorte e isso não é mau.
Por outro lado, a Tribe foi igualmente banida e aí concordo com o Kevin, essa carta sozinha era o suficiente para destruir um "theme" deck, por isso não vejo mal nenhum em ir. Para além do mais, sem a Sinister já toda a gente concordava que ficava enfraquecida, por tanto "be gone"...
Da restrição do Nobleman e da Magician of Faith, sinceramente ainda não tive tempo para me aperceber da sua utilidade.
Do Book of Tayou, bem, aplaudo de pé pois já estava a ver toda a gente a jogar com um Mill Deck.
Das outras, como já eram mais ou menos conhecidas, abstenho-me de comentar.
Parece que, no entanto, toda a nova lista tem por base uma ideia - acabar com as "broken cards". Agora que o dark hole no meio disto não se percebe, não....
Sinceramente, acho que ainda é cedo para começar a falar do que vai "rular" ou deixar de arrasar, pois prefiro ver as coisas pelo lado positivo: neste momento sei que toda a gente está atarefada a pensar naquele ultra l33t deck que irá ganhar o próximo torneio da sua loja, e espero que o faça baseado numa coisa - na surpresa...
Mas mesmo arriscando um pouco de futurologia, acho que se antes eram importantes agora as famosas "sinergias", ou seja, o modo como todas as cartas do deck se interligam, será o aspecto determinante de um deck vencedor.
Decks como gravekeepers, warriors, zombies, ou seja "theme decks" parecem que finalmente vão poder ter uma palavra a dizer.
Deixo por último qual foi a ideia dos mentores da nova lista, se ela se realizará só o futuro saberá:
So you don't have to play the same deck as everyone else.
So there are not staples.
So luck isn't more important than skill.
So there aren't first turn kill decks.
So more games of Yu-Gi-Oh! can be fun and surprising.
So you don't always know what your opponent will be playing.
So creative people can have fun.
So you can play a Theme deck like the characters on the show.
Será...?

1 Comments:

Blogger Snirp said...

Bem, será?

Sinceramente, aposto que nem os criadores da ban list sabem.

Embora seja um dos que ficou bastante agradado com a nova lista, penso que, como em todos os card games, é apenas uma questão de tempo até se descobrir o ou os novos cookie cutters ^^.

Porém e embora acredite que vao existir decks mais dominantes que outros, espero que existam mais que um ou dois.

A primeira alteração digna de relevo é o enterro definitivo do trinity. Parece que o pessoal vai ter, agora mais que nunca, que gerir os recursos que tem durante um jogo. Claro está que existem maneiras de manter o hand presence, talvez a partir de monstros de flip ^^, acho que começo a entender o porquê do nobleman ter sido restrito a 1.

12:16 da manhã  

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